quarta-feira, 31 de março de 2010

COMO ESCOLHER SUA PROFISSÃO?

Você está no 3º. ano do Ensino Médio.
O vestibular está chegando.
Seus pais estão te pressionando para que você escolha o que quer ser na vida.
E agora?
Como fazer a escolha da profissão?
O quer você quer ser, afinal?
Nossa! Como é difícil se tornar adulto!
Bem, eu não posso escolher uma profissão para você.
Mesmo porque, as matérias que eu gosto não são as mesmas que você gosta.
Seu amigo também não.
Não é porque seu melhor amigo ou seu primo vão fazer medicina que você tem que fazer também.
Não é porque seus pais são engenheiros que você deve ser engenheiro também.
Então, mais uma vez surge a mesma pergunta: como fazer para escolher uma profissão?
Algumas sugestões para te ajudar eu posso dar:
Você prefere ambientes abertos ou fechados?
Você acha melhor trabalhar sozinho ou em grupo?
Dá mais valor ao bom senso ou à imaginação?
Define metas e trabalha em função delas ou admite mudanças em seus objetivos?
Após responder às questões acima, sugiro também:
Procure se informar ao máximo sobre todas as profissões e especializações possíveis em cada área.
Se possível, converse com profissionais das áreas que te despertaram maior interesse. Converse com várias pessoas. Às vezes, um profissional que diz que o “campo de trabalho está difícil” é um profissional desinteressado e descontente em sua profissão.
Evite cursos de moda.
Não se iluda apenas pela possibilidade de ganhar muito dinheiro. Todas as profissões possuem profissionais bem sucedidos. É só fazer bem feito e gostar do que faz.
Reflita sobre seus interesses e habilidades. Construa sua vocação.
Após o ingresso na faculdade, aproxime-se de sua área de trabalho.
Faça estágio.

Boa sorte.
Torço muito e sempre pelo seu sucesso.

Prof. Adriana
a-wagner@hotmail.com

terça-feira, 16 de março de 2010

NEM TUDO QUE SEU MESTRE MANDAR!

Este conto saiu na revista "Nova Escola" /março/2010.

É PARA REFLETIR...

Xang era um sábio chinês.
Seus alunos aceitavam seus ensinamentos sem pestanejar:
- Sim mestre!
-Eu ouço e obedeço, mestre!
Um dia, Xang resolveu fazer uma viagem com três dos seus fiéis discípulos. Instalaram-se em uma carroça puxada por dois burrinhos e lá se foram: nhec, nhec. Xang, já velhinho, logo sentiu sono. Tirou as sandálias e pediu aos jovens:
-Por favor, deixem-me dormir! Fiquem quietos!
Dali a pouco roncava.
Na primeira curva do caminho, as sandálias dele rolaram pela estrada.
Os discípulos nem se mexeram.
Quando o mestre acordou, logo as procurou.
-Rolaram pela estrada - disseram.
-E vocês não pararam a carroça? Não fizeram nada?
-Fizemos sim, senhor. Obedecemos: ficamos bem quietinhos.
- Ai. Está bem! - conformou-se o mestre. Mas se eu cochilar de novo prestem atenção se alguma coisa cair da carroça, ouviram?
- Ouvimos e obedecemos!
Xang cobriu os pés com uma coberta e adormeceu. Entretanto, no balançar da carroça, a coberta deslizou e lá se foi. O meste acordou com frio. Mas cadê a coberta? Será que...
- Escorregou pela estrada - confirmaram os três.
- E o que vocês fizeram?
- Fizemos o que o senhor mandou: Prestamos atenção.
- Não! Esbravejou Xang. Vocês tinham que pegar a coberta de volta! Atenção: se eu dormir e alguma coisa cair da carroça, peçam para parar e PONHAM-O-QUE-CAIU-DE-VOLTA-NA-CARROÇA, entendido?
-PERFEITAMENTE!.
E a viagem continuou: nhec, nhec, nhec. O mestre foi cabeceando e cochilou. Dali a pouco, os jumentos sentiram necessidade de fazer.... suas necessidades. Ploft, ploft, ploft, caíram os cocozinhos pelo caminho. Os discípulos mandaram parar a carroça e, com muito cuidado, foram pondo os fedidos pelotinhos para dentro. Aquela agitação fez Xang acordar. Nossa, que cheirinho!
-Esperem, o que estão fazendo?
-Apenas obedecendo! juraram os discípulos. - Pondo de volta o que caiu da carroça.
-Não, isso não!
Ai, com esses cabeças duras, tem que ter muita paciência:
-Está bem, vamos começar de novo. Vou fazer uma lista de tudo o que há na carroça. Se algo cair, verifiquem se está nela. Se não estiver, não peguem de volta, certo?
- Somos pura obediência, ó mestre!
Xang escreveu a lista. Que canseira! Mas agora poderia dormir tranquilo...
E a carroça subiu uma estradinha íngreme. Numa curva mais fechada, ops, quem é que caiu dessa vez? O mestre! Ele escorregou e se foi ribanceira abaixo.
-Socorro! - gritou - Venham me pegar!
Graças aos céus ele conseguiu se agarrar numa raiz do barranco.
- Ei, o que estão esperando? Me ajudem! - chamou
Mas os discípulos, imperturbáveis, consultavam a lista.
- Seu nome não está aqui - explicaram. - Não podemos pegá-lo, ó mestre!
Não teve jeito: Xang, com muito esforço, subiu o barranco e voltou para a carroça. Mas não dormiu mais...

quinta-feira, 4 de março de 2010

CURIOSIDADE


A POPULARIZAÇÃO DO SÍMBOLO (raiz quadrada)

O símbolo conhecido como radical, que utilizamos atualmente, foi introduzido em 1525 pelo matemático alemão Christoff Rudolff, em seu livro Die Coss. Em 1553, uma nova edição melhoprada foi publicada por seu compatriota Michael Stifel ao qual se deve a popularização do uso desse sinal, principalmente em sua obra mais conhecida, Arithmetica integra, publicada em 1544.